domingo, dezembro 23, 2007

Sem memória

Fico triste de ver imóveis antigos de uma área tradicional do centro antigo da cidade desaparecerem de repente para que em seus lugares surjam os espigões "modernosos" da Uninorte. Ah, francamente, preferia que essas caixas frias de vidro e concreto brotassem em qualquer outro bairro mais novo e mais pobre de significado. Mas, justo em plena Avenida Joaquim Nabuco! Que ultraje! Isso é o que eu chamo progresso a qualquer custo. Não bastasse o abandono da memória arquitetônica da cidade, que literalmente apodrece na falta de políticas públicas de preservação e valorização do casario, das praças e dos monumentos históricos, convivemos com a destruição rápida e irreversível da memória urbana, que sucumbe ao poderio de um grupo econômico.
O capital é o mesmo insensível de sempre, enquanto o Administrador permanece fiel à sua hipocrisia doentia.

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