domingo, março 25, 2007
Vaidade
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa MENTE, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rom.12:2)
Esta semana estive no salão para retocar a beleza. Claro que cuidar da beleza não é algo para ser objetivo da existência de ninguém, mas, aqui e ali, sempre se pode melhorar alguma coisinha. Nessas ocasiões sempre levo um livro pra ler porque, em geral, as revistas trazem as fofocas mais fresquinhas sobre a vida dos artistas das novelas. Sabe lá quem disse que revista de salão é revista de fofoca. Estranho...
Mas, enquanto estive lá, chamou-me a atenção um diálogo absurdo de duas mulheres.
Elas haviam sido colegas de escola, e se conhecem há longos anos. Entendi que eram amigas. Depois de fazerem um check-list do paradeiro de cada ex-colega de sala, a conversa foi tomando um rumo esquisito. Uma apresentava um tema e a outra imediatamente rebatia, tentando mostrar que "o seu era o melhor". Foi assim com o apartamento na Ponta Negra, a casa na Vivenda, o carro, o trabalho, os filhos, o cabelo, a pele, a dieta, a atividade física... Uma disputa acirrada. Eu juro que quase podia ouvir soar o gongo, no encerramento dos rounds.
Não via a hora de sair de lá. Não pelo cansaço, mas pra deixar de testemunhar aquela cena tão patética de duas criaturas tão fúteis. Acredito, sinceramente, que elas sequer se deram conta do quanto chamava a atenção o espetáculo que protagonizavam.
Quando uma delas terminava o serviço no cabelo, uma cena encerrou com chave de ouro. O “cabeleireiro-chefe” passa por ela, para, olha para o cabelo dela e diz:
- Você não fez esse serviço aqui, fez? (referia-se a um serviço anterior)
E ela toda satisfeita com a pergunta responde se exibindo:
- Não, fiz em São Paulo, é uma técnica italiana, uma novidade!
E ele, sem dó nem piedade:
- Ah, logo vi. Seu cabelo tá parecendo chiclete!
Impossível descrever a cara! A pobrezinha ficou desesperada. Ouvir isso, logo ali, na frente da oponente... (Sem hipocrisia, confesso que ri.)
Tudo bem que a vaidade é do ser humano, e ninguém se livra dela, mas, é indispensável um esforço para que a razão domine sobre ela, sob pena de nos orientarmos na vida por um desejo incontrolável de chamar a atenção, de aparecer, e nos entregarmos a uma vida superficial. Agora, não se deixar controlar pela vaidade num mundo dominado pelo materialismo, só mesmo pela Graça de Deus, capaz de dar sentido à nossa vida e nos dar força para continuar tentando viver conforme a sua Palavra.
Eu, particularmente, tenho muita dificuldade de conviver com quem se exibe, e disputa “ser mais” a todo instante. Acho cansativo conviver assim. Não tomo isso por virtude minha, talvez defeito... é apenas como me sinto.
segunda-feira, março 19, 2007
segunda-feira, março 12, 2007
Ninguém se engane...
Claro, não? Ainda assim, é fácil encontrarmos entre nós aqueles que permanecem muito próximos da Verdade, mas continuam vivendo suas vidas de acordo com sua própria mente, guiados por seus próprios desejos, entretendo-se com as diversões e os suvenires que o mundo oferece. Acostumaram-se aos ritos da vida cristã, e andam entre os fiéis... e só. São meros praticantes de uma religiosidade vã, e por seu comportamento dúbio, confundem a mente dos novos ou imaturos na fé.
Talvez, ainda não tenham conseguido confiar plenamente, a ponto de entregaram-se completamente para finalmente acreditar que há, sim, um Deus amoroso que cobre os nossos pecados (não importa quais ou quantos sejam), mas que também é justo, que existiu sim, uma cruz , que há sim um inimigo, e que há sim, milhares sem paz e sem direção que precisam ter esse Deus.
Que logo passe para estes o tempo do engano, e sendo tocados poderosamente, despertem para um compromisso de obediência à Palavra, e permitam a direção de Deus, sendo moldados segundo o caráter de Jesus a cada dia, para que a luz de Cristo prevaleça em suas vidas.
pais e filhos
quarta-feira, março 07, 2007
Mulheres e homens
terça-feira, março 06, 2007
Gato escaldado...
Política na igreja? Tô fora.
Não me refiro à política partidária que as lideranças de algumas denominações optaram por praticar com o propósito de alcançar poder político para desenvolver seus próprios projetos pessoais em nome de Deus. Isso de cara é o cúmulo, é reprovável!
Estou me referindo à maneira como acontecem as relações de poder dentro das comunidades eclesiásticas. Sou consciente de que toda ação humana é política, tem origem numa determinada visão de mundo, não há como fugir disso. Mas, se tem uma coisa que acho inócua é a disputa por posições de destaque dentro da Igreja. Agir para parecer bom, parecer certo, parecer justo. Isso pra mim tem nome: religiosidade. Há muitos que se contentam com isso. Quer saber? cansei! Pelo menos por agora, afinal todos estamos vivendo, estamos sendo. Quem sabe outro dia enxergo a coisa toda de uma outra forma... Ou a coisa muda.
Acredito que cada ser humano que possui um relacionamento com Deus tem o prazer-dever de realizar boas obras (de fazer coisas boas nesse mundo tão caótico, inspirado pelo exemplo de Cristo). Essa atitude deve ser inerente a todo salvo, e as Igrejas, por natureza, deveriam ser o espaço propício a isso, não fosse a série de requisitos, exigências, cuidados, esquisitices... que surgem, obviamente não da Palavra, mas da cultura de cada instituição.
Então, o melhor a fazer é buscar realizar a vontade de Deus na família, no trabalho, nos relacionamentos de amizade. É só colocar o pé na rua e vamos dar de cara com gente pra abençoar, pra consolar, pra ajudar, pra ouvir, pra orientar... Não vai faltar "seara" pra ninguém. E a nossa felicidade, que é servir a esse Deus poderoso e misericordioso, continua garantida.
Que Deus na sua infinita bondade, nos permita ser úteis aos seus propósitos durante o pouco tempo que durarem nossas vidas onde quer que estejamos.