Assisti um programa horrendo no A&E Mundo, um tal de Intervenção. Intervenção da família na vida de um viciado em drogas para convencê-lo a tratar-se. Meu Deus, que desespero! Jovens que foram crianças carentes de atenção, com pais que não tinham tempo ou interesse de dar atenção, falta de limites, e fácil acesso a drogas. Tudo junto, tá pronta a desgraça da família. Ai, que tristeza! Sempre assim: pais que não têm tempo, e como não têm tempo, para compensar, não impõem limites. Acham lindo e engraçado todas as "travessuras" que o filhinho faz, quando, na verdade, o menino tá gritando por atenção! Disciplina também é amor. Mas pra disciplinar tem que se envolver, tem que estar presente na hora certa. Acredito que a questão é mais de interesse do que de tempo. Dá trabalho ser pai. É preciso muita disposição. Todo mundo acha lindo ter um filhinho, mas nem todo mundo tem disposição pra educar uma criança. Mas, tenho pena dos pais, porque eles caem num dilema terrível, uma armadilha, fruto do pensamento de uma sociedade do consumo:
Gasto mais tempo com meu filho? Ou gasto mais tempo ganhando dinheiro pra gastar com meu filho? Afinal eu posso provar o quanto o amo me esforçando pra dar a ele o melhor. Sim, porque quem vai pagar a escola particular, a natação, o inglês, a mochila da moda, a festa de aniversário, o tênis, o video-game, o computador, a viagem, essas coisas todas? A pergunta é: Será? É verdade mesmo? Isso funciona? Quanto funciona?
Deve haver um ponto de equilíbrio...
Um comentário:
Ai amiga, esse é nosso medo. Oramos para que consigamos ser pais com este equilibrio, pois só assim teremos um adolescente e adulto sadio.
"Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele". AMÉM!!
Bjos
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