Se você é desse mundo, como eu também sou, já deve ter percebido que aqui somos levados a acreditar que o valor do Ser é calculado em função do dinheiro, dos bens, da aparência que cada um tem. O Consumismo apela para nós com a ilusão da satisfação, da valorização pessoal, da felicidade.
A tv, essa grande vitrine do capitalismo, tem um papel fundamental no processo de nos inculcar a crença no poder do dinheiro, e não poderia ser diferente, considerando que o consumo é base do sistema. A mansão, o carro do ano, o celular da hora, o jeans da moda, o corpo perfeito (a que preço!), as festas, os mimos... e sem prestar muita atenção acabamos quase todos convencidos de que é comprando (e muitas vezes nos endividando) que nos tornamos alguém de valor.
Mas, a despeito de tudo o que lutamos para ter, ou de todo o empenho para parecer que temos, as coisas que adquirimos são incapazes de nos dar satisfação, muito pelo contrário, sempre queremos mais, mesmo quando não precisamos.
O consumismo e a moda também são incapazes de nos acrecentar o sentimento de valor por nós mesmos. Ninguém se engane, ninguém é o que tem, agente é o que sente que é. Que idéia você faz de si mesmo? Que valor você acredita que tem?
Se você sente que não é lá grande coisa, acredite que Deus é pessoa que ama, entende e valoriza você. Decida-se a aprender mais sobre Ele. Afaste a ansiedade e deixe-se preencher pelo amor, pela paz e pela satisfação que só Ele pode dar.